A constituição de um aparato estatal na área de saúde iniciou-se
efetivamente nos anos 1920, ganhando caráter nacional e acelerando-se na
década seguinte, ao mesmo tempo que se diferenciaram dois setores: a saúde
pública e a medicina previdenciária. A década de 1930 representou um
momento decisivo tanto pelo estabelecimento da proteção social, com base
em um conceito de cidadania regulada pelo mundo das profissões (Santos,
1979), quanto pela reforma no âmbito das ações de saúde. A reforma administrativa
no Ministério da Educação e Saúde, em 1941, implicou a
verticalização, centralização e ampliação da base territorial de efetiva ação
do governo federal, cuja característica anterior era o excessivo peso no
Distrito Federal. bumbum fit treino feminino
A estrutura verticalizada e organizada por doenças é uma das
características da história da saúde pública no Brasil que se manteria
nos anos posteriores (Fonseca, 2001). O exame do organograma de
1942 do Departamento Nacional de Saúde, subordinado ao Ministério
da Educação e Saúde revela uma estruturação voltada para doenças es¬
pecíficas, naquele momento organizadas por serviços nacionais: de
febre amarela, malária (ao qual se subordinavam ações profiláticas contra
doença de Chagas e esquistossomose), câncer, tuberculose, lepra e
doenças mentais. médico neurologista
garcinia para emagrecer
perder peso com garcinia
garcina camboja quanto custa
garcina como comprar
Alguns sanitaristas com atuação relevante nesse contexto, muitos
com formação especializada na Universidade John Hopkins, viriam posteriormente
a desempenhar papel de destaque na OPAS. Entre os nomes com médico pediatra
expressiva atuação, no período e em décadas subsequentes, destacam-se
João de Barros Barreto, Mario Pinotti, Geraldo de Paula Souza, Manoel
Ferreira, Marcolino Candau e Ernani Braga. Estudos mais extensos e
aprofundados sobre sua trajetória e seu papel na saúde pública consistem
em importante ponto para uma agenda de pesquisa em história da saúde
pública no Brasil. Note-se, inclusive, que Marcolino Candau foi também o
segundo diretor geral da OMS, cargo que ocupou de 1953 a 1973. médico psicologo
No caso de João de Barros Barreto, pode-se dizer que representou
a autoridade sanitária do país no período mais extenso à frente da política
nacional de saúde. Diretor do Departamento Nacional de Saúde, entre 1938
e 1945, foi responsável pela extensão dos postos de saúde no território
nacional e pela consolidação da estrutura verticalizada dos serviços de combate
às doenças. Atribuiu também prioridade ao registro estatístico das campanhas
de saúde pública, contribuindo para a implantação de um sistema de médico fisioterapeuta
informações sobre as doenças transmissíveis e a captura de vetores.
Essa geração, que teria momentos importantes de sua trajetória profissional,
durante o
Estado Novo, mantinha laços com as lideranças de saúde
pública nos Estados Unidos e participara das instituições que orquestraram
com o governo brasileiro agências e programas de forte impacto no combate
a epidemias de febre amarela e malária, caso dos serviços estabelecidos
em consórcio com a Fundação Rockefeller e das ações do Serviço Especial
de Saúde Pública (SESP), criado em 1942. No caso deste último, observa
Marcolino Candau:
Nenhum comentário:
Postar um comentário